Ela era fada, puro sonho e puro devaneio de mente que transborda ar. Ar esse que chega a cada mente sonhadora. Vatta, dizem os ayurvedas o éter e o ar. É do que ela é feita, com um pouco de Sol escaldante e de Lua misteriosa que guarda mistérios sem fim.
É ela que se abraça a si mesma nesta noite quente de verão envolvida por esta morna brisa, que aconchega a alma suavemente. Ela quer vir, quer renascer mais uma vez e explorar com os seus olhos vívidos e grandes que tudo absorvem para que a mente jamais esqueça. Enquanto isso, delicadas pétalas de jasmin voam ao sabor desta brisa, distribuindo o mais doce e inebriante néctar olfatativo.
Quero apenas mais um momento de sonho, de um outro universo no qual os meus pés se libertem do chão.
